A mamografia é um tipo de exame de imagem da mama que usa raios-X de baixa intensidade para detectar o câncer em um estágio inicial, quando é mais fácil de tratar. Antes da descoberta dos raios X, a maioria (senão todos) dos cânceres de mama só podia ser detectada quando já estavam grandes o suficiente para serem “palpados” ou sentidos durante um exame físico.
Nos últimos 100 anos, houve avanços significativos para ajudar melhor os médicos na detecção precoce do câncer de mama, aumentando as chances de sobrevivência a longo prazo das pacientes.
Dezoito anos depois da descoberta dos raios X por em 1895, um cirurgião alemão começou um estudo com 3.000 mastectomias e se perguntou se, usando esses raios recém-descobertos, ele poderia correlacionar tecidos cancerosos conhecidos de amostras de mama com radiografias tiradas da mesma mama. Ele descobriu microcalcificações nas imagens associadas a essas amostras com patologia de câncer de mama conhecida. Em 1913, ele escreveu: “As fotografias de Roentgen (raios-X) de amostras de mama extirpadas fornecem uma visão geral comprovada da forma e da disseminação dos tumores cancerosos”. Em 1949, Raul Leborgne, um radiologista do Uruguai, apresentou à comunidade médica a técnica de compressão na imagem mamária, dando início à mamografia moderna. No final da década de 1950, um médico em Houston, Texas, detalhou uma nova técnica usando telas intensificadoras de grão fino que produziam imagens ainda mais nítidas da mama.
Finalmente, em 1969, unidades dedicadas à mamografia passaram a estar disponíveis para uso em todo o mundo. Com o avanço da tecnologia, a imagem digital tornou-se o método preferido de imagem mamária. Em 2000, a FDA aprovou a primeira unidade de mamografia digital, seguida, 11 anos depois, pela aprovação da primeira tecnologia de imagem mamária 3D (Hologic), que rapidamente se mostrou superior à imagem digital.
Também conhecida como tomossíntese mamária digital, essa nova tecnologia 3D tira várias imagens de cada mama, permitindo que o radiologista visualize a mama camada por camada, em vez de ver uma única imagem plana. Agora, os detalhes finos do tecido mamário ficaram visíveis e não mais escondidos pelo tecido imediatamente acima ou abaixo. Em 2014, um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) concluiu que a adição da tomossíntese à mamografia digital detecta significativamente mais cânceres invasivos do que a mamografia tradicional sozinha, ao mesmo tempo em que reduz o número de mulheres chamadas de volta para exames adicionais devido a resultados falsos positivos.
Ao aprender sobre essas tecnologias mais recentes, a gente não consegue deixar de pensar no futuro. O que o horizonte reserva para a imagem mamária? As áreas de concentração mais recentes incluem: imagem mamária molecular (MBI), que busca especificamente abordar a questão da imagem do tecido mamário denso, e imagem gama específica da mama (BSGI), que tem como alvo mulheres com fatores de risco elevados que recebem mamografias negativas.
Em testes iniciais, ao combinar lesões de alto risco e cânceres em mulheres com mamografias negativas e fatores de risco aumentados, a BSGI detectou 33,0 lesões de alto risco e cânceres por 1.000 mulheres examinadas. Um dia, talvez finalmente vençamos a guerra contra o câncer que o presidente Nixon anunciou que estávamos oficialmente travando em 1971. Até lá, é emocionante saber que criamos um arsenal de armas para identificar e combater o inimigo que vive no tecido mamário, salvando homens e mulheres de uma morte prematura.
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1. Quando foram inventadas as mamografias?
Um procedimento médico que envolve radiação ionizada, a prática do que hoje é conhecida como mamografia tem suas origens na descoberta dos raios X por Wilhelm Röntgen em 1895.
2. Quando a mamografia digital foi introduzida?
O início da mamografia digital atual pode ser atribuído aos esforços do Centro de Câncer M.D. Anderson da Universidade do Texas, onde pesquisadores liderados por Robert Egan, no final da década de 1950, desenvolveram um novo método de rastreamento mamográfico. Esse método consistia na combinação de baixa kVp e alta mA com filmes de emulsão única.
3. Quando foi inventada a mamografia 3D?
O trabalho inicial para o desenvolvimento da mamografia tridimensional (3D) — também conhecida como tomossíntese mamária digital (DBT) — foi realizado por um grupo de pesquisadores do Massachusetts General Hospital (MGH), com início em 1995.
4. Quem inventou a mamografia?
O primeiro estudo de mamografia foi feito pelo cirurgião alemão Albert Salomon, em 1913, em 3.000 mastectomias. Mas o uso clínico generalizado da mamografia como técnica de rastreamento só aconteceu depois de um estudo de 1966 liderado pelo radiologista americano e pioneiro da mamografia Philip Strax. O primeiro ensaio clínico randomizado em grande escala sobre o rastreamento mamográfico, o estudo destacou os principais impactos do uso da mamografia no tratamento e na mortalidade.
5. De onde veio a mamografia?
A origem da mamografia é frequentemente atribuída ao estudo roentgeno-histológico de Albert Salomon, realizado em 1913, com 3.000 mastectomias. O trabalho exploratório de Salomon na identificação da patologia mamária é considerado a base da mamografia.